Psicólogo, psicoterapeuta e psicanalista
Uma Caminhada Rumo ao Amadurecimento Pessoal
Uma Caminhada Rumo ao Amadurecimento Pessoal

Uma Caminhada Rumo ao Amadurecimento Pessoal

Uma Caminhada Rumo ao Amadurecimento Pessoal

Proponho um caminho, passos; me disponho a estar com você, talvez com uma “bússola”, uma “lanterna”… Vamos partir contando com a sua tendência inata ao desenvolvimento; sim, essa será nossa “mochila” essencial. Vamos percorrer os diversos estágios da teoria winnicottiana do amadurecimento pessoal, como se estivéssemos com um mapa deixado, de presente, pelo próprio D. W. Winnicott.

Desenvolvimento pessoal, amadurecimento e reflexão.

 

Fonte: Reprodução Original

O Processo de Amadurecimento Pessoal

Vamos passar por um processo (pro, do latim, para frente; processu = movimento) que dependerá fundamentalmente de dois fatores: a sua tendência inata ao amadurecimento e a existência de um ambiente facilitador. Esse é o meu desafio: encontrar e manter um ambiente que forneça cuidados suficientemente bons. O seu será conectar-se com o sentimento de estar vivo, de sentir-se real e viver experiências sentidas como reais.

Da Solidão Essencial ao Encontro com o Outro

Se bem-sucedidos, chegaremos a um bom trânsito, da solidão essencial ao encontro com o outro e com a realidade externa; nosso “destino final”.

Solidão e psicanálise

 

Fonte: Reprodução original

Preparando Nossa Mochila: Recursos para a Jornada da Vida

De que “aparelhos” necessitamos para atravessar a vida? De que recursos? Vamos pensar por trechos ou por estágios. Winnicott, o guia que nos deixou o seu mapa, chamou o primeiro estágio de Dependência Absoluta; e só podia ser: Winnicott foi pediatra, além de psicanalista, por toda uma vida; sabia tudo de desenvolvimento infantil. Sim, nenhum outro ser é tão dependente de cuidados que um humano recém-nascido; começamos todos desse ponto.

A “Bolha” e a Adaptação Ambiental

Winnicott sugere que um bebê (e nós, em alguma medida) é como uma bolha: se a pressão externa está adaptada à pressão interna, a bolha pode seguir existindo; se, por outro lado, a pressão externa for maior, ou menor, que aquela no seu interior, a bolha passará a reagir à “intrusão”; ela se modifica como reação a uma mudança no ambiente e não como um impulso próprio, como um gesto espontâneo.

Reflexões sobre Espontaneidade e Reatividade nos Relacionamentos

Esse “esquema” nos coloca várias questões: em nossos relacionamentos, temos sido mais espontâneos ou reativos? Tenho sido invasivo, ou tenho permitido que o outro se expresse com espontaneidade? Como tenho reagido a pressões externas? Dou conta de estar, por algum momento, em alguma medida, dependente do outro; ou ter o outro na minha dependência?

A Barreira de Contato: Distinguindo o Eu e o Outro

Desse estágio “da bolha”, podemos sair com uma bela herança: uma “barreira de contato”; algo que me ajude a distinguir eu/o outro; o meu, o seu, o nosso. Barreira de Contato: apetrecho indispensável para toda a nossa caminhada; pra dentro da nossa mochila!

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